As análises de sangue e de urina são indispensáveis para vigiar a saúde da grávida e do seu filho. Normalmente realiza-se uma por trimestre, mas o tipo e a frequência destes exames varia em função da situação médica da futura mamã.
As primeiras amostras de urina e sangue servem para confirmar a gestação. Umas poucas gotas de urina permitem detetar a presença da HCG, a hormona da gravidez.
Depois, na primeira análise de sangue mede-se a quantidade exata desta hormona. Mas isto é só o princípio desta autêntica "odisseia" de análises que espera a grávida nos próximos tempos...De facto, durante os nove meses que se seguem, a grávida terá que se acostumar a estes exames que ajudam a prevenir qualquer possível complicação.
Análises de sangue
- Infeções. Desde o primeiro momento, ou até mesmo antes, se a gravidez é planeada, é importante conhecer o estado de imunidade da futura mamã face a doenças infecciosas como a toxoplasmose, a rubéola, a hepatite, a sífilis e a sida, pois caso estas doenças se desenvolvam durante a gestação podem causar danos ao embrião.
A primeira análise ao sangue que a grávida realiza oferece informação sobre o estado geral de saúde da futura mamã, o seu grupo sanguíneo (é importante que o médico tenha esta informação, caso venha a precisar de uma transfusão durante a gravidez ou no momento do parto) e as infeções a que está imune ou de que, pelo contrário, poderá vir a padecer.
O sangue também se analise para detetar o vírus da hepatite B, que pode estar presente no organismo da mãe sem causar sintomas e transmitir-se ao feto no momento do parto. Por isso, no terceiro trimestre avalia-se de novo, para descartar a hipótese de se ter ativado durante a gravidez. Muitos obstetras analisam também a imunidade da grávida face à hepatite C (uma doença muito ligada à sida).
- Factor Rh. A primeira análise de sangue permite determinar o grupo sanguíneo e o factor Rhesus (Rh) da mãe. Se o Rh é positivo, não existe nenhum problema. Mas se é negativo há que verificar qual é o do pai. É que, caso seja positivo, o grupo sanguíneo do feto pode ser também Rh positivo. Neste caso, se o sangue do feto (positivo) entra em contacto com o sangue da mãe (negativo) durante a gravidez ou o parto, o organismo da mulher vai identificá-lo como algo estranho e começar a produzir anticorpos que porão em risco uma futura gravidez se não forem tomadas medidas. Em geral, numa primeira gravidez não existem riscos.
- Anomalias cromossómicas. As análises ao sangue também permitem identificar gravidezes de risco de desenvolver anomalias congénitas graves, como defeitos do tubo neuronal (espinha bífida ou anencefalia) e algumas alterações cromossómicas (síndrome de Down). São análises que servem apenas de rastreio, pois um resultado positivo indica um maior risco, mas não prova a existência de um problema concreto no bebé.
Para confirmar o resultado que este rastreio aponta, e para que o obstetra possa fazer o diagnóstico seguro, é sempre necessário realizar exames adicionais (ecografia, biópsia corial, amniocentese, cordocentese...)
Entre as semanas 8 e 10 de gestação, medem-se as concentrações da hormona HCG e de uma substância chamada proteína plasmática A, associada com a gravidez.
No segundo trimestre, entre a 14ª e a 16ª semana, determina-se o nível de alfafetoproteína (AFP) e a concentração de duas hormonas da gravidez.
Com estas determinações bioquímicas, e tendo em conta a idade materna e os resultados da ecografia da 12ª semana - na qual se mede a prega da nuca do feto -, calcula-se o risco de que a criança tenha síndrome de Down ou defeitos do turbo neural. O diagnóstico confirma-se através de amniocentese ou biópsia corial.
- Diabetes gestacional. Às vezes a gravidez sobe o nível de glicose no sangue. Se não se controla, pode causar problemas à grávida e ao feto.
O açúcar no sangue mede-se nas análises rotineiras que a grávida realiza a cada trimestre. Mas, além disso, entre as semanas 24 e 28 realiza-se uma análise especial, chamada Teste de O'Sullivan, para comprovar se a gestante é susceptível de desenvolver diabetes gestacional, um tipo de diabetes temporário que costuma redimir depois do parto (ver pormenores na letra D, em "Diabetes"). A diabetes gestacional é mais provável em grávidas que acusam elevado nível de açúcar no sangue e/ou urina, que já tenham tido este problema numa gravidez anterior ou que esperem um bebé grande. Nestes casos de maior risco, é provável que o médico solicite o Teste de O'Sullivan num estágio mais prematuro da gestação.
- Coagulação. Na 35ª semana realizam-se os exames de coagulação, para a equipa médica saber como agir caso se produza uma hemorragia inesperada durante o parto e para confirmar se se pode utilizar a anestesia epidural. Se a coagulação não é boa, este tipo de anestesia estaria contra-indicada, porque requer uma punção e esta poderia ocasionar um sangramento interno na zona da picada.
- Rotina. As análises rotineiras que se realizam durante o período da gravidez proporcionam frequentemente uma informação que requer uma interpretação especial por parte do obstetra. Isto porque na gravidez é normal que se altere o colesterol, a velocidade de sedimentação, os leucócitos...Por isso, não há que se alarmar se na informação hematológica ou bioquímica que o laboratório nos entrega os resultados não se encontrem os valores que são considerados normais. Só o obstetra é que pode avaliar os resultados e determinar se, naquele caso concreto, se está ou não a manifestar uma patologia.
Os níveis de colesterol e triglicéridos começam a elevar-se no quarto mês da gravidez.
O colesterol pode aumentar entre uns 25 e 50 por cento, e os triglicéridos até 150 por cento, dando valores muito superiores aos de referência.
O nível de hemoglobina pode descer ligeiramente, devido ao aumento de líquidos no corpo. Isto, numa primeira análise, pode fazer pensar em anemia, mas para confirmar o diagnóstico é necessário verificar se existe uma deficiência de ferro e de ferritina (proteína que armazena o ferro).
Análises de urina
- Infeções. Uma infeção das vias urinárias durante a gravidez deve tratar-se imediatamente, ainda que não se padeçam de sintomas evidentes. As análises periódicas de urina ajudam a detetá-la a tempo e a identificar o gérmen responsável, para que se possa combater com eficácia.
A maioria das infeções urinárias costumam causar diversos incómodos, como dar na zona da púbis, vontade de urinar frequentemente ou sensação de ardor ao fazer xixi. No entanto, existe um determinado tipo de infeção (a bacteriúria assintomática) que não apresenta sintomas clínicos e que só se deteta mediante análise (daí a importância de um problema frequente, que afeta cerca de cinco por cento das grávidas e que, se não se trata adequadamente, pode dar lugar a uma pielonefrite (propagação da infeção urinária até aos rins). Nas gravidezes com bacteriúria assintomática realiza-se uma análise à urina mensalmente, até ao momento do parto.
As amostras de urina também servem para descartar a presença da albumina, uma molécula que não costuma aparecer na urina e que, quando aparece, pode indicar uma infeção das vias urinárias ou transtornos renais.
- Glicose. Analisa-se a presença de glicose (açúcar), mas não há motivo para alarme se se verificar existir um excesso na urina, já que este é um fenómeno relativamente frequente na gravidez (glicosúria). A existência ou não de diabetes requer análise do sangue.
- Proteínas. A presença de proteínas na urina também pode ser sinal de uma infeção renal ou na bexiga, bem como de pré-eclampsia, um problema que só surge na gravidez e cujos principais sintomas, para além das proteínas na urina, incluem hipertensão arterial, pernas, tornozelos e dedos das mãos inchados, dores de cabeça, náuseas e vómitos, visão nublada ou alterada e aumento de peso excessivo.
- Acetona. Por vezes esta substância aparece na urina, indicando uma alteração metabólica devida ao facto de a mulher não ter comido, ou, pelo contrário, de ter vomitado depois de ter comido.
Olá, sou a Bianca Teles, tenho 17 anos, estou grávida de uma princesa chamada Melanie e criei este blog para ajudar pessoas que estão grávidas e têm algumas dúvidas. Espero puder ajudar :) Se me quiserem seguir ficará aqui o meu facebook qualquer dúvida é só dizerem. :) https://www.facebook.com/bianca.melo.3939
domingo, 14 de julho de 2013
Amnioscopia
Trata-se de um teste que se realiza na fase final da gestação (a partir da 36ª semana) e que permite determinar o estado do feto a partir da cor do líquido amniótico.
Consiste na introdução de uma espécie de tubo óptico oco (amnioscópio) através do colo do útero, munido de uma luz fria que permite observar o líquido amniótico, mas só se o colo estiver suficientemente aberto. Assim se explica que este exame só se possa realizar numa fase avançada da gestação.
Não envolve risco, ainda que exista sempre uma pequeníssima possibilidade de ruptura da membrana, ao introduzir-se o tubo, ou de injeção amniótico. Aplixa-se, sobretudo, no caso da gravidez se prolongar demasiado.
Resultados
Se se deteta que o líquido da bolsa amniótica está escuro, é sinal de que pode existir sofrimento fetal, pelo que será necessário realizar outras análises para confirmar e tomar todas as medidas adequadas.
Consiste na introdução de uma espécie de tubo óptico oco (amnioscópio) através do colo do útero, munido de uma luz fria que permite observar o líquido amniótico, mas só se o colo estiver suficientemente aberto. Assim se explica que este exame só se possa realizar numa fase avançada da gestação.
Não envolve risco, ainda que exista sempre uma pequeníssima possibilidade de ruptura da membrana, ao introduzir-se o tubo, ou de injeção amniótico. Aplixa-se, sobretudo, no caso da gravidez se prolongar demasiado.
Resultados
Se se deteta que o líquido da bolsa amniótica está escuro, é sinal de que pode existir sofrimento fetal, pelo que será necessário realizar outras análises para confirmar e tomar todas as medidas adequadas.
Amniocentese
É uma prova de diagnóstico pré-natal que consiste em fazer uma punção no abdómen da mulher grávida para extrair uma amostra do líquido amniótico.
A análise destas células fetais permite detetar anomalias cromossómicas ou transtornos genéticos simples.
Aplica-se de maneira voluntária à mulher grávida em risco de dar à luz um bebé com determinada anomalia (a probabilidade aumenta nas mulheres com mais de 35 anos e naquelas que já têm um filho ou familiar afetado).
É comum realizar-se na 18ª semana de gravidez.
A mais habitual destas alterações é a síndroma de Down, causada pela presença de um cromossoma extra.
A amniocentese permite também a deteção de infeções intra-uterinas e ajuda a determinar a gravidade de uma anemia fetal, bem como a necessidade de fazer uma transfusão de sangue.
Não costuma ser doloroso, se bem que algumas pacientes sofram incómodos no momento de inserir a agulha, ou uma certa pressão abdominal durante a extração do líquido.
Não é normal que, uma vez finalizado o teste, a grávida fique com algumas manchas no corpo. Recomenda-se repouso nas horas posteriores a uma amniocentese. Além disso, há que ter em conta que a espera dos resultados (os quais, normalmente, demoram entre duas a três semanas) suscita alguma angústia nos futuros pais.
Riscos
Existe um risco mínimo (0,5 por cento) de aborto e infeção à volta de uma amniocentese.
Resultados
Este exame não reduz o risco do feto nascer com malformação, apenas permite fazer o diagnóstico de anomalias cromossómicas com uma exatidão muito próxima dos 100 por cento.
A análise destas células fetais permite detetar anomalias cromossómicas ou transtornos genéticos simples.
Aplica-se de maneira voluntária à mulher grávida em risco de dar à luz um bebé com determinada anomalia (a probabilidade aumenta nas mulheres com mais de 35 anos e naquelas que já têm um filho ou familiar afetado).
É comum realizar-se na 18ª semana de gravidez.
A mais habitual destas alterações é a síndroma de Down, causada pela presença de um cromossoma extra.
A amniocentese permite também a deteção de infeções intra-uterinas e ajuda a determinar a gravidade de uma anemia fetal, bem como a necessidade de fazer uma transfusão de sangue.
Não costuma ser doloroso, se bem que algumas pacientes sofram incómodos no momento de inserir a agulha, ou uma certa pressão abdominal durante a extração do líquido.
Não é normal que, uma vez finalizado o teste, a grávida fique com algumas manchas no corpo. Recomenda-se repouso nas horas posteriores a uma amniocentese. Além disso, há que ter em conta que a espera dos resultados (os quais, normalmente, demoram entre duas a três semanas) suscita alguma angústia nos futuros pais.
Riscos
Existe um risco mínimo (0,5 por cento) de aborto e infeção à volta de uma amniocentese.
Resultados
Este exame não reduz o risco do feto nascer com malformação, apenas permite fazer o diagnóstico de anomalias cromossómicas com uma exatidão muito próxima dos 100 por cento.
Alimentação
Além da qualidade dos alimentos, é crucial controlar a sua quantidade com o propósito de evitar, dentro da medida do possível, o excesso de peso (as mulheres grávidas só necessitam à volta de 300 calorias diárias a mais do que aquelas que consomem habitualmente).
Claro que não é a mesma coisa engravidar quando se está com um peso normal, ou iniciar a gestação com peso menos (deve-se comer as mesmas coisas, mas em maior quantidade), ou ainda estar acima do peso ideal (neste caso, devem reduzir-se as quantidades, seguindo escrupulosamente as recomendações de um especialista).
O ideal é consumir alimentos frescos, saudáveis, preferencialmente biológicos, e o menos condimentos possível. Por outro lado, quanto mais variada for a dieta, maior certeza terá de conseguir todos os nutrientes necessários. No fundo, a alimentação da grávida não é muito diferente (e, claro, não é preciso comer por dois) e só em alguns aspetos ou casos especiais será conveniente fazer determinados ajustes.
Aqui ficam alguns conselhos para seguir uma alimentação correta:
- Não há alimentos proibidos. O importante é que haja um certo equilíbrio entre hidratos de carbono (massa, arroz, leguminosas), proteínas (carne, peixe, ovos) e gorduras (azeites); que comamos o que necessitamos (nem mais, nem menos); e que apostemos na variedade.
Em relação à forma de cozinhar os alimentos, devemos inclinar-nos para as menos gordurosas (grelhado ou cozido é sempre melhor que frito), embora sem qualquer tipo de fanatismo.
- Fazer cerca de seis refeições por dia, em vez das tradicionais três principais, dado que a demanda de glicose e de nutrientes por parte do feto é constante. Se passamos muito tempo sem comer, podemos sentir-nos fracas e cansadas.
- As refeições principais devem conter hidratos de carbono (são a maior fonte de energia e fornecerão a glicose que o feto pede), proteínas (são o elemento base da formação dos seus ossos, músculos, órgãos e vísceras) e gorduras monoinsaturadas, preferencialmente azeite virgem (indispensáveis porque asseguram o funcionamento do organismo, particularmente do sistema nervoso, e facilitam a absorção das vitaminas A, D, K e E.
- Recomenda-se comer duas ou três peças de fruta por dia para beneficiar das suas vitaminas e evitar a prisão de ventre (contêm fibra e são uma fonte de vitaminas e minerais).
- O leite também é importante nesta época: aconselham-se uns três copos diários, ou complementá-los com os seus derivados (como iogurte ou queijo). O leite e os produtos lácteos em geral são muito ricos em proteínas, para além de proporcionarem cálcio, vitamina B12, A e D.
No caso de excesso de peso ou obesidade, é preferível comer produtos magros.
- É aconselhável beber entre 1,5 e 2 litros de líquido por dia, especialmente água, mas também sumos (naturais), infusões...
- Se tiver que comer fora, convém trocar os restaurantes de comida rápida pelos de comida caseira. Há muitos com boas ementas, e onde poderemos pedir trocas que nos pareçam oportunas ou que o médico nos exija.
Claro que não é a mesma coisa engravidar quando se está com um peso normal, ou iniciar a gestação com peso menos (deve-se comer as mesmas coisas, mas em maior quantidade), ou ainda estar acima do peso ideal (neste caso, devem reduzir-se as quantidades, seguindo escrupulosamente as recomendações de um especialista).
O ideal é consumir alimentos frescos, saudáveis, preferencialmente biológicos, e o menos condimentos possível. Por outro lado, quanto mais variada for a dieta, maior certeza terá de conseguir todos os nutrientes necessários. No fundo, a alimentação da grávida não é muito diferente (e, claro, não é preciso comer por dois) e só em alguns aspetos ou casos especiais será conveniente fazer determinados ajustes.
Aqui ficam alguns conselhos para seguir uma alimentação correta:
- Não há alimentos proibidos. O importante é que haja um certo equilíbrio entre hidratos de carbono (massa, arroz, leguminosas), proteínas (carne, peixe, ovos) e gorduras (azeites); que comamos o que necessitamos (nem mais, nem menos); e que apostemos na variedade.
Em relação à forma de cozinhar os alimentos, devemos inclinar-nos para as menos gordurosas (grelhado ou cozido é sempre melhor que frito), embora sem qualquer tipo de fanatismo.
- Fazer cerca de seis refeições por dia, em vez das tradicionais três principais, dado que a demanda de glicose e de nutrientes por parte do feto é constante. Se passamos muito tempo sem comer, podemos sentir-nos fracas e cansadas.
- As refeições principais devem conter hidratos de carbono (são a maior fonte de energia e fornecerão a glicose que o feto pede), proteínas (são o elemento base da formação dos seus ossos, músculos, órgãos e vísceras) e gorduras monoinsaturadas, preferencialmente azeite virgem (indispensáveis porque asseguram o funcionamento do organismo, particularmente do sistema nervoso, e facilitam a absorção das vitaminas A, D, K e E.
- Recomenda-se comer duas ou três peças de fruta por dia para beneficiar das suas vitaminas e evitar a prisão de ventre (contêm fibra e são uma fonte de vitaminas e minerais).
- O leite também é importante nesta época: aconselham-se uns três copos diários, ou complementá-los com os seus derivados (como iogurte ou queijo). O leite e os produtos lácteos em geral são muito ricos em proteínas, para além de proporcionarem cálcio, vitamina B12, A e D.
No caso de excesso de peso ou obesidade, é preferível comer produtos magros.
- É aconselhável beber entre 1,5 e 2 litros de líquido por dia, especialmente água, mas também sumos (naturais), infusões...
- Se tiver que comer fora, convém trocar os restaurantes de comida rápida pelos de comida caseira. Há muitos com boas ementas, e onde poderemos pedir trocas que nos pareçam oportunas ou que o médico nos exija.
O milagre da fecundação
O início de uma nova vida parece um acontecimento mágico, quase sobrenatural. Na verdade tem muito de prodigioso, mas não é algo que acontece por acaso. Os órgãos sexuais masculinos e femininos estão perfeitamente preparados para levar a cabo com êxito a tarefa de conceber e trazer um filho ao mundo. Este novo ser é o produto da união de duas células, uma proveniente da mulher (o óvulo) e outra do homem (o espermatozóide).
O que é o óvulo?
Ao chegar à puberdade, o corpo da rapariga começa a experimentar mudanças que se repetem a cada 28 dias. Estas transformações são causadas pelo aumento da produção de duas hormonas, a FSH e a LH, que chegam aos ovários através do sangue. Estas hormonas são importantes, pois permitem que cada um dos ovários produza, alternadamente e a cada mês, um óvulo maduro, isto é, fecundável. Esta célula é expulsa do ovário, até à trompa de falópio, o canal que liga o ovário com o útero. O processo é conhecido por ovulação.
O óvulo é transparente, esférico e mede uma décima de milímetro. É composto por um núcleo, que contém a informação genética feminina (23 cromossomas); um citoplasma, que rodeia o núcleo e serve ao óvulo de reserva para poder sobreviver até chegar ao útero e ser fecundado; e uma membrana gelatinosa, a camada exterior que o cobre e protege. Quando abandona o ovário, o óvulo tem uma vida média de 12 a 24 horas.
Ainda que não tenha capacidade de movimento por si só, deslocasse graças a impulsos musculares da trompa de falópio e à ajuda de cílios vibráteis existentes na mucosa deste canal.
O que é o óvulo?
Ao chegar à puberdade, o corpo da rapariga começa a experimentar mudanças que se repetem a cada 28 dias. Estas transformações são causadas pelo aumento da produção de duas hormonas, a FSH e a LH, que chegam aos ovários através do sangue. Estas hormonas são importantes, pois permitem que cada um dos ovários produza, alternadamente e a cada mês, um óvulo maduro, isto é, fecundável. Esta célula é expulsa do ovário, até à trompa de falópio, o canal que liga o ovário com o útero. O processo é conhecido por ovulação.
O óvulo é transparente, esférico e mede uma décima de milímetro. É composto por um núcleo, que contém a informação genética feminina (23 cromossomas); um citoplasma, que rodeia o núcleo e serve ao óvulo de reserva para poder sobreviver até chegar ao útero e ser fecundado; e uma membrana gelatinosa, a camada exterior que o cobre e protege. Quando abandona o ovário, o óvulo tem uma vida média de 12 a 24 horas.
Ainda que não tenha capacidade de movimento por si só, deslocasse graças a impulsos musculares da trompa de falópio e à ajuda de cílios vibráteis existentes na mucosa deste canal.
O que é o espermatozóide?
Quando o rapaz alcança a puberdade, os seus testículos começam a segregar testosterona, uma hormona que estimula a produção e amadurecimento dos espermatozóides. No interior dos testículos, produz-se também uma pequena quantidade de líquido seminal (sémen), que contém substâncias nutritivas para os espermatozóides.
Uma vez que estes se tenham desenvolvido (podem demorar entre duas a três semanas), são armazenados num canal anexo (epidídimo), à espera de serem expulsos. Os espermatozóides não estão sujeitos a nenhum ciclo, como acontece com os óvulos. Os testículos "fabricam-nos" de forma contínua (até vários milhões por dia).
Um espermatozóide maduro é formado pela cabeça, onde se encontra o núcleo, ou seja, toda a informação genética masculina (23 cromossomas); e um flagelo, espécie de cauda, que lhe serve para se deslocar. Mede cinco centésimas de milímetro e avança entre dois a três milímetros por minuto.
O sémen que o homem expulsa ao ejacular contém aproximadamente 200 milhões de espermatozóides. Estes, uma vez depositados na vagina durante o coito, atravessam o útero e chegam às trompas de falópio em duas horas. Ali, podem sobreviver entre dois a três dias. Quando um espermatozóide consegue alcançar o óvulo e penetrá-lo, dá-se a fecundação. Da união de ambos nasce a primeira célula do futuro bebé (chamada zigoto ou ovo) que contém uma informação genética própria e única.
O processo é o seguinte: o espermatozóide consegue atravessar a camada externa do óvulo e entrar. Ao fazê-lo, perde a cauda e o seu núcleo aumenta e funde-se com o da célula feminina. Neste momento unem-se os 23 cromossomas femininos e os 23 cromossomas masculinos, necessários para formar o novo ser. Cada cromossoma da célula paterna forma um par com o seu homólogo materno. Desde esse momento, os caracteres genéticos do futuro bebé estão perfeitamente definidos.
É a partir de agora que o ovo pode encaminhar-se até ao útero em busca de um lugar onde nidificar. No caminho, o zigoto sofre sucessivas divisões celulares, até chegar a converter-se num conjunto celular complexo, chamado blastocisto, do qual mais tarde sairá o embrião.
Entretanto, o ovário produziu progesterona que, junto com os estrogénios (segregados no início), prepara o endométrico (as paredes internas do útero), para acolher o óvulo fecundado. A acção conjunta destas hormonas faz com que o endométrio aumente de grossura, esteja melhor irrigado e seja enriquecido por substâncias nutritivas.
Quando o óvulo fecundado finalmente se implanta (regra geral, na parte superior e central do útero), começa um novo processo, tão fascinante e mágico como este, que se prolongará até que o embrião, depois convertido em feto, complete o seu desenvolvimento. Este processo durará em média 37 a 40 semanas, ou seja, nove meses.
O que é a ovulação
A cada 28 dias, aproximadamente, crescem no ovário uma centena de folículos que contêm no seu interior óvulos diminutos. Contudo, apenas um deles conseguirá amadurecer e ser expulso desde o ovário à trompa. Este complexo processo, que ocorre de forma alternada em cada ovário, tem o nome de ovulação. Depois do coito, os espermatozóides depositados na vagina ascendem com rapidez através do útero. O seu objetivo é alcançar o quanto antes a trompa, onde se encontrarão com o óvulo preparado para ser fecundado.
Encontro entre o óvulo e o espermatozóide
Dos vários milhões de espermatozóides que entram na vagina, apenas algumas centenas chegam ao óvulo, cercando-o por completo.
Desses, apenas um conseguirá introduzir-se no interior da célula feminina e fecundá-la.
O sexo do novo ser
Óvulo e espermatozóide contêm, cada um, um único cromossoma sexual; a união de ambos forma um par que vai determinar o sexo do feto. O óvulo é sempre portador do cromossoma X, enquanto o espermatozóide, pelo contrário, pode ter um cromossoma X ou Y.
Assim, quando o óvulo é fecundado por um espermatozóide X, a combinação resultante (XX) dá lugar a uma menina.
Pelo contrário, se o espermatozóide for portador de um cromossoma Y, o embrião (XY) será rapaz.
Um ou mais
Quando um óvulo fecundado se divide em dois zigotos, dá lugar a dois gémeos idênticos.
Se ovário larga dois óvulos e estes forem fecundados por dois espermatozóides distintos, formar-se-ão dois gémeos não idênticos (falsos).
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